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Depois de denúncias e atrasos nos prazos de entrega, IABAS pode ficar fora da administração dos hospitais de campanha




O hospital de campanha de Nova Iguaçu era para ter sido inaugurado na primeira semana de maio

O hospital de campanha de Nova Iguaçu era para estar funcionando desde a primeira semana de maio. Não foi aberto até agora, o que poderá acontecer esta semana se o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) não der mais nenhuma desculpa, a instituição foi contratada inicialmente para instalar sete unidades com 1.400 leitos por R$ 836 milhões, com duração de seis meses. O número de leitos caiu para 1.300 e o valor global foi reduzido para R$ 770 milhões. Ruim de cumprir prazo, o IABAS só entregou até agora o hospital do Maracanã e este deverá ser o único que ficará sob a administração do instituto.

Com 500 leitos – sendo 200 de UTI – o hospital de Nova Iguaçu teve três datas de inauguração anuncias pela Secretaria Estadual de Saúde. A última foi 29 de maio, mas o IABAS mais uma vez não correspondeu às expectativas. Ontem falava-se nesta segunda-feira, mas quem é que acredita agora?

Na última sexta-feira (29) o governo estadual iniciou as negociações para que um consórcio privado assuma os hospitais voltados para o tratamento de pacientes graves de covid-19. Nesta segunda-feira um novo encontro para esta finalidade vai acontecer, e o  procurador-geral do estado, Marcelo Lopes, foi convidado para ajudar traçar o melhor caminho jurídico da transferência das operações, já que as conversas com o Sindicato dos Hospitais do Rio já estariam bem adiantadas.

“Chamamos o Iabas para que eles cedam as unidades a um grupo de empresários, e possamos dar continuidade às operações. É mais eficiente colocar cada hospital sob responsabilidade de um grupo empresarial, porque são pessoas experientes em gestão hospitalar, são empresários do ramo”, entende o secretário estadual Saúde, Fernando Ferry.

Fonte:https://elizeupires.com/



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